Lucas Silveira, vocalista da Fresno, gravou seu primeiro álbum solo, The Rise and Fall of Beeshop. O projeto Beeshop existe desde 2006, e traz composições cantadas em inglês e gravadas de maneira descompromissada pelo próprio autor. Mas agora a diversão virou um álbum surpreendente.
Durante as férias da banda principal, Lucas entrou no estúdio, tocou a maioria dos instrumentos, produziu e lançou um disco diversificado.
Intencionalmente longe da sonoridade rock da Fresno, que já tem um novo trabalho pronto, o Beeshop experimenta de tudo um pouco. No CD há influências de folk, rock música clássica, baladas e outros gêneros musicais. E, com certeza, o cantor irá atrair novos fãs.
O R7 conversou com Lucas para saber mais sobre o Beeshop, confira o que ele disse:
O projeto Beeshop existe faz tempo, por que você demorou para lançá-lo?
O Beeshop, na verdade, surgiu em 2006, quando a Fresno não era tão famosa. Era um projeto que eu gravava em casa, cantando em inglês, e depois colocava no MySpace. Os fãs ouviam e já gostavam. Mas resolvi gravar agora, depois de quatro anos, com a Fresno consolidada.
O disco traz uma visão mais ampla, bem diferente da Fresno
Sim, com o Beeshop eu posso fazer qualquer coisa. Sou eu dentro do estúdio fazendo o que eu quero. Quis surpreender as pessoas que só conhecem meu trabalho na Fresno. E o que poderia soar como uma coisa sem foco, indecisa, virou um trabalho novo, livre de qualquer rótulo.
E como você conseguiu essa liberdade?
O disco foi um presente do Rick Bonadio (produtor), que me deixou fazer o que quisesse dentro do estúdio. Fomos eu e o técnico de estúdio e mais nada. Chamei algumas participações, mas todos fizeram como eu queria. Tudo saiu da minha cabeça: a escolha musical, a capa, o clipe. Foi uma ego trip!
Essa experiência poderá influenciar o novo disco da Fresno?
Essa ego trip me fez entender mais sobre mim mesmo, sobre a vida. E, com certeza, me deu coragem para arriscar mais, encontrar minha voz. O Fresno nunca vai ter a diversidade do Beeshop, mas depois de tanto sucesso, a gente tem que assumir uma postura de vanguarda, tentar um novo desafio.
E o Beeshop deve ter sido um aprendizado...
O Fresno e o Beeshop são trabalhos que me consolidam como compositor. Adoro compor. Já compus músicas para meus amigos e até para o Chitãozinho & Xororó e o Biquini Cavadão. E meu sonho é que a Ivete Sangalo peça uma música para mim.
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